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Comissão técnica ressalta importância de informar sobre retirada da vacina contra aftosa

BOVINOCULTURA DE CORTE
ESCRITO POR JANAINA ROCHIDO, DE BELO HORIZONTE
07/10/2022 . SISTEMA FAEMG, FAEMG

A Comissão Técnica de Pecuária de Corte do Sistema Faemg reuniu-se nesta sexta-feira (7/10) com a missão de debater aspectos sobre a retirada da vacinação contra a febre aftosa e discutir uma proposta de diagnóstico da cadeia da bovinocultura de corte. Atualizações do mercado de carne bovina e outros debates técnicos também estiveram na pauta dos participantes, que se encontraram na sede do Sistema Faemg, em Belo Horizonte.

O presidente da CT, Nabih Amin El Aouar

A reunião coordenada pelo presidente da CT, Nabih Amin El Aouar, contou com a presença do superintendente de Relações Institucionais do Sistema Faemg, Altino Rodrigues Neto. Ele chamou a atenção para o surgimento de informações inverídicas sobre a segurança da retirada da vacina, promovidas por instituições que têm interesses financeiros em manter esse compromisso do produtor. Nesse sentido, a Comissão pretende avaliar o lançamento de uma campanha de esclarecimento para os produtores respondendo as principais dúvidas sobre o tema e reforçando que o Estado de Minas Gerais já avançou muito na sanidade animal, o que torna perfeitamente seguro prosseguir com a retirada da vacina.

Outro tema de destaque da reunião foi a apresentação de um projeto de elaboração de um diagnóstico da cadeia da bovinocultura de corte. O analista técnico de Assistência Técnica e Gerencial do Sistema Faemg, Rafael Rocha, mostrou um estudo do mesmo modelo já feito com pecuaristas de leite atendidos pelo Programa de Assistência Técnica e Gerencial – ATeG Balde Cheio, que analisou pontos como comercialização, sanidade do rebanho, uso de crédito rural, principais dificuldades e sustentabilidade, dentre outros. De acordo com Rocha, esse estudo permitirá “ultrapassar a porteira”, uma vez que o ATeG atua muito com gestão e produtividade dentro da fazenda.

“Mão na massa”

Para Nabih Amin El Aouar, nos dois casos, é preciso “colocar a mão na massa”. Ele defendeu que outras entidades com o mesmo objetivo sejam envolvidas na operacionalização da campanha e do projeto de diagnóstico e que só com capacitação e conhecimento o produtor pode, de fato, aumentar sua produtividade e rentabilidade. “A Comissão Técnica não deve ser só um espaço de discussão de ideias, mas sim para fazer acontecer. Se existem as ideias, elas precisam ser efetuadas”, reforçou.

Participaram da reunião, ainda, o gerente de Agronegócio do Sistema Faemg, Caio Coimbra; o gerente regional em Governador Valadares, Luiz Ronilson Paiva; a assessora econômica Aline Veloso; a analista de Agronegócio, Mariana Simões; e os demais integrantes da Comissão Técnica, que são produtores e representantes de Sindicato Rurais, Luiz Eduardo Castro (Três Corações); João Victor Cordeiro (Almenara); Alexandre Rocha (Montes Claros); Roberto Paiva de Menezes (Nanuque); e Diocélio Franco (Santa Vitória).